Em uma escola da Amazônia Legal, um projeto de extensão nasce do encontro entre currículo e território. Licenciandas identificam lacunas nos PPPs sobre história e cultura indígena e decidem aprender “com e no” chão da comunidade. Um coletivo de MCs transforma dados e memórias em rimas, convertendo o hip hop em método de investigação e pertencimento.
Na cozinha e na roça, uma família Avá-Guarani compartilha sua alimentação sagrada, revelando a trama entre terra, espiritualidade e saúde. Inspirados no modelo das auxiliares mayas de Yucatán, o grupo cria mediadores comunitários que falam a língua da comunidade e da escola, costurando saberes científicos, tradições e políticas públicas.
O resultado é um currículo vivo: ciência que vira verso, ritual que vira aula, cuidado que vira política.
Itens do acervo e função na narrativa
- Criação de novas histórias e perspectivas dos Institutos Federais na Amazônia Legal (ID 9860) — ponto de partida institucional; o IF como ponte entre ensino, pesquisa, extensão e comunidade.
- História e cultura indígenas nas licenciaturas em Ciências Biológicas (ID 9869) — o diagnóstico das (in)visibilidades curriculares que dispara a ação das licenciandas.Conhecimento e cultura: o quinto elemento do hip hop (ID 9865) — o hip hop como metodologia: mapeamento afetivo, letramento científico e engajamento juvenil.
- O sagrado: cultura e tradições alimentares Avá-Guarani (ID 9850) — o território e a mesa como sala de aula; soberania alimentar e espiritualidade como eixos de aprendizagem.
- Políticas de salud… auxiliares de salud mayas (ID 9857) — referência para criar mediadores comunitários que traduzem práticas de cuidado entre escola e comunidade.
