Num Instituto Federal da Amazônia Legal, um projeto de extensão transforma currículo em prática: licenciandas revisam os PPPs para incluir epistemologias indígenas enquanto montam, com a comunidade, um ciclo de aprendizagem que passa pelo canteiro de pesquisa, pela cozinha sagrada e pelo posto de saúde. A família Avá-Guarani abre sua mesa e seus rituais alimentares, conectando território, espiritualidade e nutrição.
No campo experimental, o estudo com maracujazeiro enxertado vira exemplo de ciência aplicada à segurança alimentar e à renda local. Para sustentar o cuidado, o grupo se inspira nas auxiliares de saúde mayas e cria mediadores comunitários bilíngues (da escola e da comunidade).
Assim, ensino, pesquisa e extensão deixam o papel: o currículo torna-se vivo, útil e situado.
Itens do acervo e papel na narrativa
- Criação de novas histórias e perspectivas dos Institutos Federais na Amazônia Legal (ID 9860) — base institucional do projeto de extensão.
- História e cultura indígenas nas licenciaturas em Ciências Biológicas (ID 9869) — diagnóstico e revisão dos PPPs para incorporar saberes indígenas.
- O sagrado: cultura e tradições alimentares Avá-Guarani (ID 9850) — eixo território–alimentação–espírito que orienta práticas na roça e na cozinha.
- Políticas de salud… auxiliares de salud mayas (ID 9857) — referência para formar mediadores comunitários de saúde/educação.
- Desenvolvimento e produtividade de maracujazeiro-amarelo enxertado (ID 9845) — experimento agrícola que traduz ciência em resultado concreto (produção, nutrição, renda).
